A Cocheira Real foi edificada no reinado de D. João V, em 1728, substituindo a cocheira do século XVII ordenada pelo sétimo Duque de Bragança, D. Teodósio II. Resultou da necessidade de acolhimento de grande número de veículos da Casa Real para a cerimónia conhecida como a “Troca das Princesas”, na fronteira sobre o Rio Caia. Este evento reforçou os laços entre as duas famílias reais, através do casamento de D. Maria Bárbara (filha de D. João V e de D. Maria Ana de Áustria), com o herdeiro da Coroa espanhola, D. Fernando e da princesa D. Mariana Vitória (filha de Filipe V e de D. Isabel Farnésio), com o futuro Rei D. José.
A Cavalariça Real de D. José foi construída em 1752 e tem cerca de 70 metros de comprimento por 7,5 de largura, permitindo albergar dezenas de cavalos.
A Cavalariça dupla foi edificada no reinado de D. Maria I, cada um dos edifícios tem cerca de 70 metros de comprimento. O interior, organizado em três naves, apresenta, ao longo das paredes laterais, as manjedouras originais. O telhado do segundo edifício é de ripado de telha vã, tipicamente alentejana.
Neste espaço encontram-se carruagens do Museu Nacional dos Coches, do Palácio Nacional da Ajuda, do Museu Nacional Machado de Castro, da Câmara Municipal de Lisboa e do Museu-Biblioteca da Casa de Bragança, em conjugação com alguns depósitos privados.
Esta colecção, muito diversificada, inclui modelos que vão desde as carruagens de gala do início do século XVIII até aos carros ligeiros de caça de inícios do século XX.
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